Varíola do macaco
No início do mês de junho/2022, foi confirmado no Brasil o primeiro caso do vírus Monkeypox, conhecido como varíola do macaco. A Monkeypox é uma doença de importância para a saúde pública global, sendo endêmica nos países da África Ocidental e Central e apresentando casos confirmados em países não endêmicos.
A Monkeypox é uma zoonose viral, ou seja, um vírus transmitido aos seres humanos a partir de animais. Segundo NOTA TÉCNICA GVIMS/GGTES/DIRE3/ANVISA Nº03/2022 os principais meios de transmissão são: contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais e lesões de pele ou mucosa de animais infectados. A transmissão secundária, ou seja, de pessoa a pessoa, pode ocorrer por contato próximo com secreções respiratórias infectadas, lesões de pele de uma pessoa infectada ou com objetos e superfícies contaminados.
Alguns dos sintomas conhecidos podem incluir: febre, dor de cabeça, dores musculares e dores nas costas, linfonodos inchados, arrepios, exaustão e erupção cutânea.
Sabemos que em áreas hospitalares e de assistência à saúde o cuidado deve ser direcionado aos pacientes, equipe médica e de enfermagem, profissionais da higiene, e de todos os envolvidos, para de fato conseguirmos garantir um ambiente seguro. Assim como o caso do Monkeypox, temos que nos atentar a diversos outros microrganismos existentes nesses ambientes e oferecer soluções que irão garantir essa segurança é nossa responsabilidade.
Em relação a procedimentos de higienização a, Anvisa cita que ainda não há recomendações especiais para esse microrganismo, mediante a isso reforça que os produtos indicados devem estar devidamente registrados na Anvisa e os procedimentos de higienização devem seguir o manual de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Limpeza e Desinfecção de Superfícies. Outro ponto é a recomendação adequada dos Equipamentos de Proteção Individual, considerando os tipos de precaução (precauções padrão, juntamente com as precauções para contato e para gotículas ou aerossóis), assim como a higienização frequente das mãos com sabonete líquido ou solução alcoólica 70% e a higienização correta das roupas nas unidades de processamento (lembrando que é de extrema importância o manuseio adequado para evitar aspersão de partículas no ambiente).
Considerando o que foi dito até o momento, nossas principais indicações para a segurança do paciente nos estabelecimentos de saúde são:
Peroxy 4D (diluição de 1:100) para limpeza e desinfecção de superfícies fixas e artigos não críticos (indicado para áreas críticas, semicríticas e não críticas)
Xpress Gel ou Xpress Álcool Spray para fricção antisséptica das mãos.
Produtos e dosagens indicativas para os processos de lavanderia com as nossas soluções da Linha Higiene Têxtil.
Linha de Sabonetes Líquidos Xpress ou Sabonetes em Espuma Lite’n Foamy.
Essas são as informações técnicas que temos até o momento para garantir os melhores protocolos nas áreas hospitalares e de assistência à saúde.
REFERÊNCIAS:
1. ANVISA. Nota Técnica GVIMS/GGTES/DIRE3/ANVISA Nº 03/2022. Orientações para Prevenção e Controle da Monkeypox nos Serviços de Saúde. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/notas-tecnicas/nota-tecnica-gvims-ggtes-dire3-anvisa-no-03-2022-orientacoes-para-prevencao-e-controle-da-monkeypox-nos-servicos-de-saude-2013-atualizada-em-02-06-2022 Acesso em: 04 jul. 2022.
2. CDC, United States Centers for Disease Control and Prevention. Disponível em: https://www.cdc.gov/poxvirus/monkeypox/symptoms.html Acesso em: 09 dez. 2020.